O Estatuto da Criança e do Adolescente vs. A realidade

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O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) é um conjunto de normas brasileiro que tem como objetivo a proteção do indivíduo menor de idade. É responsável, teoricamente, por regulamentar os direitos da criança e do adolescente, fiscalizar o cumprimento ou violação destes direitos, aplicar medidas e encaminhamentos. O ECA foi instituído em 1990 e, apesar de ser relativamente atualizado, ainda se mostra ineficiente para a sociedade brasileira.

Ao atuar mais na reabilitação e solução de casos onde os direitos da criança e do adolescente são violados, o sistema de proteção mostra-se nitidamente fragilizado. Por proteger, entende-se defender, preservar, amparar, dar apoio à quem precisa. O sistema é falho pois foca em proteger quem já está em situação crítica, e ''esquece'' de preservar quem está em possível situação de risco. Ora, se há preocupação com as crianças e adolescentes que possivelmente estarão morando nas ruas, vítimas de vícios e/ou abusos cria-se um grupo de educadores que vão às ruas e comunidades observar e identificar estas crianças e atuar com programas visando evitar que este menor acabe em situação precária de abandono.


Ao aumentar a fiscalização e atuação não só no diagnóstico do problema mas também na prevenção terá como resultado um trabalho mais completo, e, certamente, mais efetivo do que o que se tem agora. É importante que também se tornem - teoricamente - uma só unidade todos os órgãos responsáveis para que ajam em conjunto e não em partes distintas, tornando o problema de um em problema de todos como supostamente deveria ser.


Programas de conscientização à população mostram-se necessários no mundo moderno, é como se as pessoas esquecessem que o desamparo e a exclusão social, grandes fatores que contribuem para a criminalidade infantil, são culpa de cada um que
se distancia dos problemas sociais. Lembrar que o problema de um indivíduo é problema de toda a sociedade e que todos são responsáveis, à sua maneira, pela fiscalização do cumprimento dos Direitos Humanos. Efetivas campanhas de conscientização contribuirão para os órgãos responsáveis que terão também o apoio e auxilio da população, que hoje se encontra distante do problema e até mesmo, com medo dele.

Outro fator a se reelaborar são as punições, devem ser mais severas em relação aos adultos que abandonam ou abusam de menores, pois estes acabam, muitas vezes, saindo impune de seus crimes ou ainda são punidos de maneira ineficaz, que apenas pune mas não educa, voltando a cometer crimes posteriormente.


Somente agindo em conjunto, o Estado, a sociedade, a família (original ou substituta), e os órgãos independentes responsáveis é que será então possivel avançar e prestar maior auxilio as crianças e adolescentes vítimas de abandonos. Se as crianças serão os adultos responsáveis pelo crescimento do país amanhã, é de interesse e responsabilidade de toda a nação que estas crianças sejam educadas e se desenvolvam adequadamente com seus direitos exercidos, que possam de fato, ser crianças e adolescentes, sem preocupações da vida adulta.

The Prison of The Present

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''Gritamos com a poluição ambiental como se ela tivesse começado com a era do automóvel. Comparamos o nosso ar não com o cheiro de excremento de cavalo, a praga das moscas ou o fedor de lixo e fezes humanas que enchia a cidade do passado, mas com o perfume de madressilva de alguma inexistente Cidade Bela. Ainda que a água de muitas cidades de hoje não seja potável, (...) esquecemos que ao longo da maior parte da história a água das cidades (e do campo) não podia ser bebida. Reprovamo-nos pelos males das doenças e da desnutrição e esquecemos que, até pouco tempo atrás, a enterite, o sarampo e a coqueluche, a difteria e a febre tifóide eram doenças infantis letais (...) [e] a pólio, um monstro do verão.'' (pp. 47-48) Daniel Boorstin.

Sobre o esquecimento que acomete toda geração que acredita viver nos ''piores tempos da humanidade''.

Estudando a História da Psicologia

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Afinal, por que é importante estudar a História da Psicologia?

Muitos estudantes da Psicologia pouco se interessam por este assunto e não entendem a necessidade de estudá-lo. Questionam pois em outras ciências não se aprofunda o estudo do passado, já que, graças ao desenvolvimento da tecnologia, muitas teorias antes tidas como verídicas mostraram-se hoje equivocadas. Então por que retornamos ao passado se a sabedoria que temos hoje é mais concreta?
Devemos lembrar que a Psicologia é uma ciência nova, e sendo assim, muitas das questões ainda apresentadas hoje nasceram no passado, sendo necessário analisar o surgimento desta questão, como surgiu, por que, em qual contexto histórico, os fatores influenciáveis, seu desenvolvimento e possíveis respostas que provaram-se ou não errôneas ao decorrer do tempo. Somente assim poderemos dar continuidade ao problema tentando encontrar a possível solução.
Estudamos a História da Psicologia porque é Psicologia, necessitamos saber como se desenvolveu o estudo da mente humana, as dificuldades e questões por quais esta ciência passou para podermos então entender a atual situação de forma clara. Devemos estudar o que foi feito para saber o que fazer. Estudar Psicologia é dar continuidade ao trabalho de importantes pensadores de outras épocas. Seria, no mínimo, rude ignorar os avanços feitos anteriormente, avanços estes que podem parecer pequenos ou errôneos atualmente, mas que em seu contexto histórico foram um grande passo para a Psicologia.
Ora, se considerarmos a grande diversidade presente na Psicologia, como entenderemos a divergência que ocorre entre as linhas de pensamento se não buscarmos saber como essa separação surgiu? Daí a grande importância do estudo histórico, estudamos o passado da Psicologia para que possamos entender o presente e atuar no futuro com excelência, Estudamos a História para nos livrarmos de preconceitos pré-estabelecidos e formarmos os nossos proprios conceitos, estudamos para poder enxergar a psicologia como um todo.



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